Total de visualizações de página

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Manual..

Ei Cupido, vai comer chuchu!
Não tem cara que eu odeie mais do que ele. Já começa que é homem, não entende tanto das coisas do coração como uma mulher. [sorry meninos, mas vcs sabem que é verdade]
Por que sempre que você pensa que a coisa engatou, que fica com aqueles contínuos pensamentos de "agora vai", vem este corno zaroio e te mete uma porrada com o arco dele bem na nuca?! Te fazendo cair na realidade, e ver que aquele conto de fadas é na verdade um filme de terror dos bem cabeludos?
E nem me venha com esse papo de Santo Antonio que esse maluco já sofreu demais comigo, já ameacei sequestrar todos os santos da minha avó e prende-los no pote de comida do meu cachorro se ele não me arranjasse alguém que não fosse tão ''problema'' e não adiantou nada...ele me manda algo que é mais que um problema, e sim um dilúvio humano!
Não dá pra confiar nele!
Ou sou eu que ando fazendo as ameaças erradas, ou ele que anda muito ocupado com outrens...
Mas, como já ouvi, e muito, que 'quando é para ser, é para ser''... Porra, quando será de verdade?!
Isso acho que nem ele e nem aquele maldito assistente dele sabe...
As coisas do coração são sempre complicadas de lhe dar. No início, você nunca sabe como agir, se fala de mais, se fala de menos, se prende o cabelo, se solta, se vai de salto, de all star, se liga, se se faz de difícil [só um pouquinho, mulher nenhuma aguenta mais de uma semana]...
Mas, mais difícil ainda, é quando saber a hora de fazer 'a pergunta'...
É namoro ou amizade?
Isso já unil lindamente casais apaixonados, tanto quanto já separou muitos egoístas desnorteados...
Não tem como saber o que se passa na cabeça do outro.. Você pode até consultar muitas amigas[o], quem quer que seja, gabaritado no assunto ou não.
Mas nunca, ninguém vai saber exatamente o que se passa na cabeça do[a] fulaninho[a]. E isso te desnorteia cada dia mais. Não saber o que o outro sente, se é que sente, não saber quais são suas intenções te torna um cego no meio do tiroteio do Iraque.
Você se assusta mais quando aquelas inoportunas [ou oportunas] borboletas começam a se manifestar dentro do seu estômago quando você ouve a voz, ou simplemente vê aparecendo o carro dele na esquina...
Para que vocês existem hem? Só para confundir ainda mais minha cabeça...[creio eu que não só a minha]
Tento lhe dar com elas da maneira mais simples. Ignorá-las. Humpf! É pior! Se você tenta ignorá-las elas se tornam urubus imensos que vão cutucando seu estômago até você notá-las!
Bem que poderia chegar alguém com um manual de instruções, dizendo dentro dele tudo que um ser humano precisa fazer em ocasiões como estas.
Como agir em um encontro, quando ligar, quando atender, quando andar ao lado na rua, como agir na frente dos amigoas, etc, etc, etc...
Mas né, infelizmente não há. E temos que lhe dar com isto, nos fingindo de fortes, guerreiros, indestrutíveis e inabaláveis... Quando na real, por dentro, somos um bando de crianças medrosas e melindrosas. Que tem vontade de se matar de brincar com aquele brinquedo novo, mais tem medo de se machucar, e machucá-lo, pois sabe que se isso ocorrer, você vai perdê-lo, ou para uma prateleira bem alta, aonde você só poderá admirá-lo, sem tocar, ou para outra criança, que, segundo alguém mais forte que você, considera-rá esta, mais apita para brincar com ele...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Start

A vida começou aperte o Start. Na vida você ganha, você perde, ham, faz parte.
Tudo começa sempre com muita festa, muito alvoroço, muito confete, mas aos poucos, aquele sol escaldante vai sumindo, e dando vez a nuvens escuras, pesadas, e carregadas de uma forte tempestade. E o que você faz? Enfreta a chuva, se molha e curte a, como diz minha avó, a água da vida? Ou pega seu guarda-chuva florido, se esconde embaixo dele e tenta igonorar aquele tempinho de merda?
No momento tenho tentado feito dos dois. Hora me jogo de roupa e tudo embaixo daquela tempestade, para dar uma lavadinha na alma, hora pego meu guarda-chuvinha brega e tento chegar ao meu destino sem respingos.O único problema, é que ultimamente estes respingos têm inundado meu tênis, molhado minha meia, e tornando cada dia mais complicado chegar ao outro lado da ponte com a animação que comecei no início dela.Fora as poças d'agua, que te pegam de surpresa quando você menos espera. Quando você está crente que chegará sã e seca do outro lado, lá está ela, bem funda e camuflada, só esperando um leve descuido teu para te foder o dia.Seria mais fácil atravessar de carro, mas do meu carro, já roubaram seus pneus e seu motor. E olha que era um motor Total Flex. Forte, potente, aguentava qualquer subida por mais íngrime que fosse, mas hoje só me empata a garagem.Tão fácil seria também, atravessá-la carregada nos braços de outrem. Mas é mais fácil encontrar gente que te passe uma rasteira para que possas cair de boca naquela maldita poça camuflada, do que alguém que te proteja de onde elas estão.Ouço sempre o "eramos felizes e não sabiamos". Sabia! Claro que sabia! E curtia sim estes momentos, mas é mais fácil, quando a bonança passa, fingir que não a aproveitou, do que cair na real que a mesma foi aproveitada sim, porém, nem tudo na vida é sempre uma tarde numa escola de samba.Uma hora, temos que acordar para a realidade que nos acerca. Temos que notar que envelhecer, tem estas desvantagens. Deixar a brincadeira e as festinhas de lado para ralar em um emprego que você nem sempre é feliz, mas que paga suas contas, que paga sua geladeira cheia e a energia que a sustenta.Quem me dera poder voltar no tempo, em que minha maior preocupação era saber se hoje eu ia brincar na piscina, ou se eu ia brincar de Barbie.Hoje, é faculdade, contas, trabalho, sustento, minha casa, e etc.Casa. Minha casa sempre foi minha maior revolta. Odiava ir para casa. Sempre me estressava. Sempre me acabava. Então pra que voltar?Agora, no começo de minha moradia solo, eu vibrava de alegria. Nossa, minha maior felicidade era entrar e não ter ninguém além de mim e meus bichos. Só que comecei a me tocar que nem sempre que eu abria a geladeira, encontrava comida feita, (comidas estas que eu aprendi agora somente a fazê-las), a pia raramente tinha louça suja, a casa estava limpa.Agora, se eu não fizer, ninguém fará por mim. É, porém, a única parte ruim.Mas, nada melhor do que sair e chegar na hora que você quiser, como você quiser, no estado que você quiser, e por aí vai.Estou firme e forte no propósito de crescer sem mais o apoio contínuo de minha mãe. Tirei seu capacete e protetores, e resolvi descer esta ladeira sozinha, na cara e na coragem. Por enquanto não apareceu nenhuma pedra no meu caminho, mas se aparecer, inicialmente vou me esborrachar de cara no chão, mas, foda-se. Vou levantar, subir novamente, com muito estilo, e descerei o restante dela de nariz (quebrado) em pé!Portanto vidinha maior ou menos, aí vai meu grito:

"Ih, é ruim, eu não gosto de perder, nem me lembro a quanto tempo eu não perco pra você!"